2 Mar 2007

Fundamentalismos

Estes fundamentalismos lançados nos EUA e rapidamente adoptados na UE são o espelho do pior que há na globalização.

Por que razão toda a gente fala nos direitos dos não fumadores e ninguém se lembra dos direitos dos fumadores?

Se há locais onde deve obviamente ser proibido fumar, como e o caso dos hospitais, já no caso de bares, restaurantes ou discotecas o caso muda de figura. Aqui, a opção de tornar os locais para fumadores ou não fumadores deveria pertencer à gerência.

Em locais devidamente identificados como "para fumadores", os não fumadores estão sempre defendidos. Têm sempre a hipótese de não entrar e os fumadores continuam a exercer um direito que é o de fumar (pelo menos enquanto não ilegalizarem o tabaco!).

No limite, caso o "boicote" dos não fumadores a algum espaço tenha demasiado impacto nas contas, há sempre a hipótese de inverter a situação. O mercado decidirá!

P.S. Esclareço que sou um ex-fumador mas não me rendo ao facilitismo da proibição!
P.P.S. Este post foi inspirado pelo post de hoje do /me

4 comments:

/me said...

Entendo-te, mas apesar de ter uma costela liberal, não concordo contigo. Nalgumas áreas, o mercado deve mandar, noutras tem de ser o gorverno a regulamentar, isso certamente todos concordamos.

O direito a ter um ambiente sem fumo é menor que o direito a fumar? Acho que não. Até porque o fumo prejudica a saúde, a falta dele não...

/me said...

Ah, mas estaria aberto a possibilidades como o permitir que uma percentagem diminuta de estabelecimentos fossem para fumadores. Mas nunca a maioria.

João said...

E quem imporia as quotas? Com base em quê? A única maneira de isso poder acontecer é deixar a decisão ao critério de quem paga os impostos para ter as portas abertas!

josé machado said...

eu não considero fundamentalismo, alias na minha opinião existe fundamentalismo no que diz respeito a ganhar dinheiro, pois se o tabaco fosse ilegal tal como a droga o é não seria preciso tomar tal atitude. no entanto é hipócrita porque proibir de fumar é fácil mas de vender não, pois não convém a indústria tabaqueira nem ao estado.
mais uma vez intreses políticos são a prioridade.